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Mostrando postagens de fevereiro, 2011

Lembranças de uma criança

    Basta um passeio para relembrar os pequenos detalhes que marcaram minha infância. São detalhes bobos, que muitas vezes passam despercebidos e difíceis de serem considerados marcantes.     O mercado que já mudou de nome me lembra da boneca que meus pais não deram, a casa com enfeites da Branca de Neve e os Sete Anões não passa despercebida todas as vezes que passo por ela (marcou meus seis anos de vida), o McDonald's não me permite esquecer as casquinhas mistas e as batatinhas no Shopping Pirituba, assim como este shopping, mesmo reformado, me trás lembranças do parquinho e dos peixes que ali já não existem mais.    As crianças não me permitem esquecer o "tempo de EMEI", quando esqueci o nome da professora e a chamei de tia, tio, mãe, pai, vó e vô para ver se acertava, mas quando via que a cada palavra que dizia a expressão do rosto dela tornava-se mais estranha, percebia que não iria chegar a lugar algum, então desisti e ela me deixou ir ao banheiro.   A época da

Oi meus bebês!

    Orfãos de mãe e pai, estes cinco gatinhos me roubam atenção: Peluda, Cremoso, Pretonho, Rajado e Melina. Ao meu ver, são cinco simpáticos animais bebês.     Como se não bastasse utilizar minhas roupas como parede de escalada, os cinco resolveram "subir na vida", sem cursos ou faculdades, fácil como subir uma escada, melhor dizendo, subindo uma escada. Sempre ouvi que quanto mais alto pior é a queda, talvez seja por esta razão que para descer a escada alguns deles corram e rolem degraus abaixo, por medo de perceber que desceram os degraus muito mais rápido do que subiram.     São interessantes: correm, brincam, miam, pedem atenção, tentam conquistar o cachorro rabugento e dormem. Simples assim, dormem ao redor daquele que estiver por perto ou no cesto em que nasceram. É deste modo, cheios de energia e doidos por um descanso,  que alegram a casa e me fazem gritar quando chego da escola: Oi meus bebês!  Isabela C. Santos

Como e quando?

    Existem situações em que sentimos medo de agir. Este medo se dá em razão de não sabermos como agir para que as conseqüências não sejam negativas.     A impulsividade pode ser algo positivo em algumas situações que exigem soluções imediatas, mas o problema em agir por impulso é que muitas vezes não acertamos; ferimos pessoas, tomamos decisões errôneas que trazem más consequências, não apenas para outros como também para nós.   Pensar antes de agir deve ser uma realidade em nossas vidas para evitarmos alguns maus, para isso é necessário pensar de maneira rápida, para que possamos agir quando temos a oportunidade. Em momentos que não sabemos qual atitude tomar é preciso observar, avaliar e então tomar uma decisão. Isabela C. Santos

Oh! Meu cachorro Pantufa, por aqui outra vez?

   Querido e amado Pantufa , sei que já lhe escrevi uma carta e também sei que a mesma iniciava-se da mesma forma, mas o que fazer nos momentos em que a criatividade decide esconder-se? Você deve saber, descobriu como esconder sua comida! Embora você não tenha lembrado que cobrir o pote de ração com o tapete não faz desaparecer o volume.    Embora possa parecer que minha intenção é que você me ajude de alguma forma, eu quero lhe ajudar. Preciso lhe avisar: envenenaram a Kiara. Ora, você deve ter imaginado que os cinco filhotes miam tanto por alguma razão. Siga as recomendações a seguir: Não confie em estranhos; Não aceite comida que não seja oferecida por mim, pela MINHA mãe, MEU pai ou MEUS irmãos (você deixa transparecer que acredita que a mãe é SUA, o pai é SEU e os meus irmãos são SEUS); Se algum alimento surgir no quintal não o coma, já te expliquei que não chove comida;     Lembre-se querido '' au-au '', sou cinco anos mais velha que você, ouça o que