Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de outubro, 2013

Seja leve, meu bem

     Olá, minha querida... Como você está tranquila! Conte-me, o que anda fazendo? Anda meio ausente. Tem cuidado das plantinhas do quintal como disse que ia fazer? Releu aquele livro que você leu nas férias e gostou tanto? Aliás, é impressionante como você tem relido livros, você que gosta de novas histórias. Ah, lembrei que você me disse que ia fazer outro cachecol e organizar o guarda-roupa. Fez isso? As roupas que você não usa mais e disse que ia doar, separou? E os sapatos? Aliás, saiu para comprar aquela saia que você tanto queria? Mudou um pouco seu estilo? Bem... Tenho algo a lhe dizer, querida, algo sério, não continue a fazer o que você estava fazendo, não fique parada vendo a vida passar diante dos teus olhos. Guarde as lembranças bem guardadinhas, com muito cuidado e faça tudo isso que você tanto queria fazer. Uma sugestão? Comece pelo guarda-roupa, está precisando e você precisa abrir espaço para as tais roupas desse novo estilo quase tão igual quanto o estilo da sua vida

Em um dia bom, em um dia ruim

Poucas pessoas sabem a importância de uma batata recheada, por isso vou lhe contar uma história, está bem?  Não, não era um belo dia. Não, Beatriz não conseguiu lugar no ônibus para ir lendo um dos seus livros prediletos no caminho para a faculdade. Não, seu cabelo não quis cooperar e, bem, estava chovendo. Preciso dizer que Beatriz não tinha um guarda-chuva? Sim, sua avó sempre lhe dizia para levar o guarda-chuva para a faculdade, mas a questão era: que guarda-chuva? Durante três anos seguidos Beatriz ganhou um guarda-chuva de sua avó no natal, o que parece que não fazia muita diferença agora. Onde estávamos? ... Bem, lembrei! Beatriz chegou na faculdade, lembrou-se do trabalho que seria entregue pelo professor naquele dia. Gelou. Não que isso fosse a coisa mais importante de sua vida, mas ainda assim, era importante (ainda mais a partir do momento que Beatriz disse que iria estudar mais; doce sonho). Não, a nota não foi boa. Não, os comentários escritos no seu trabalho n

No ponto

    Olá, bom dia! Como vai você? Ora, não precisa pensar muito para responder essa pergunta. Sabe, quer dizer, estou acostumada com as respostas automáticas de todos os dias, isto é, seu ônibus já passou? Sabe, é mesmo ruim ver seu ônibus ir embora enquanto você espera para atravessar. Mas... Ei, você está sempre por aqui? A gente podia trocar alguns livros, claro, só emprestar porque gosto dos meus livros e parte deles ganhei de presente, não dou para ninguém, você entende, não? Ah, bem... Tenha um bom dia! Como é mesmo seu nome? Ah, bem, tenho que ir, meu ônibus chegou... Mas é isso, cuida bem dos seus óculos que é ruim ficar saindo assim, sem enxergar direito. Isabela C. Santos

Um novo dia

    Carolina deitou na cama um pouco mais cedo do que de costume. Esperou o sono que demorou para chegar. O sono só chegou com o som da chuva do lado de fora e com a sensação de aconchego após Carolina espreguiçar-se e virar para o lado em seguida, unindo as mãos e colocando-as sob a bochecha. Sonhou com tempos passados, desejou que fosse realidade e acordou com o som do despertador. Independente do que acontecesse era um novo dia, levantou-se para enfrentar a rotina e as pequenas diferentes coisas do dia a dia. Isabela C. Santos