Este não é nem de longe o tipo de texto que costumo postar, mas hoje nossa conversa será sobre algo que quase não falo, mas que todos pensam: a morte.
Quem nunca pensou na morte?!
O que dizem é que se você perguntar a uma criança sobre a morte ela lhe dará respostas mais simples do que um adulto. Nunca fiz isto, mas não duvido. Sabe, não duvido pelo simples fato de que as crianças enxergam o mundo de outra maneira, com outros olhos.
Talvez a leveza da vida fique para outro texto, porque a morte carrega um peso, sofrimento. Mas faz parte da vida: a despedida.
Nós nos despedimos. Dizemos "até logo" contando com planos que esperamos que se realizem, mas de nada sabemos.
É sermos levados pela correria que planejamos toda a nossa vida, o que faremos em tal e tal dia. Ótimo ter planos! Acho ótimo mesmo! Mas nos levamos tão fácil... Acabamos na ilusão de que temos o controle sobre a vida. E de repente... Chega a notícia de que alguém veio a falecer. Ai!
Somos frágeis.
Se tem algo que nos lembra do quanto somos frágeis é a morte.
O que sei, meu bem, é que a vida é frágil e o tempo passa cada vez mais rápido. O que não sei, meu bem, é do amanhã.
Hoje soube que um moço com quem conversei num ponto de ônibus ano passado faleceu. Fiquei chocada. Falei com ele apenas uma vez, um daqueles diálogos que marcam pelo curto tempo e por poucas palavras que fazem pensar. Eu seria capaz de escrever este diálogo, mas não vem ao caso.
Parei para pensar nas pessoas com quem tive esses diálogos curtos nestes meus 20 anos. Onde estarão? Quantas daquelas pessoas estão vivas?
Isabela C. Santos
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