Basta um passeio para relembrar os pequenos detalhes que marcaram minha infância. São detalhes bobos, que muitas vezes passam despercebidos e difíceis de serem considerados marcantes.
O mercado que já mudou de nome me lembra da boneca que meus pais não deram, a casa com enfeites da Branca de Neve e os Sete Anões não passa despercebida todas as vezes que passo por ela (marcou meus seis anos de vida), o McDonald's não me permite esquecer as casquinhas mistas e as batatinhas no Shopping Pirituba, assim como este shopping, mesmo reformado, me trás lembranças do parquinho e dos peixes que ali já não existem mais.
As crianças não me permitem esquecer o "tempo de EMEI", quando esqueci o nome da professora e a chamei de tia, tio, mãe, pai, vó e vô para ver se acertava, mas quando via que a cada palavra que dizia a expressão do rosto dela tornava-se mais estranha, percebia que não iria chegar a lugar algum, então desisti e ela me deixou ir ao banheiro.
A época da "escolinha" também trás lembranças da primeira picada de marimbondo que levei por colocar a mão sobre o inseto malvado, o que me faz lembrar do filme Tarzan e todas as vezes em que peguei uma escova de cabelo para fingir que era um microfone e cantar a trilha sonora dos desenhos da Disney, assim como fazia com as aberturas das novelas mexicanas (com direito a dança e tudo).
A época da "escolinha" também trás lembranças da primeira picada de marimbondo que levei por colocar a mão sobre o inseto malvado, o que me faz lembrar do filme Tarzan e todas as vezes em que peguei uma escova de cabelo para fingir que era um microfone e cantar a trilha sonora dos desenhos da Disney, assim como fazia com as aberturas das novelas mexicanas (com direito a dança e tudo).
Gosto de relembrar, é divertido, geralmente acabo rindo sozinha enquanto ando na rua. São minhas primeiras experiências, cheias de pequenos erros que me ensinaram a viver e juntaram-se com outras histórias para não correrem o risco de tornarem-se insignificantes ou "ultrapassadas".
Isabela C. Santos
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