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Eu sei, fui avisada de que o tempo passa rápido, avisada para aproveitar cada segundo. Eu sei, apesar da correria e do cansaço da rotina, de sentir que falho muitas vezes, temos os nossos momentos especiais. E sei que nem sempre você vê, quando olho pra você e me encho de orgulho. Sei que nem sempre você percebe que conforme vai crescendo as suas perguntas me fazem pensar muito mais antes de responder. Sei que muitas vezes, mesmo entregando todo o amor e tentando te dar todo consolo, não consigo tirar de você a saudade que te faz chorar por não poder dividir as coisas boas com quem já se foi. Sei que sou teu porto seguro também e, às vezes tenho que me lembrar disso quando estou cansada e você me chama com medo do escuro ou medo de fechar os olhos para enxaguar o xampú. E por mais que eu saiba de tudo isso e tantas outras coisas, meu coração ainda se enche de paz e amor quando te abraço e sinto o teu cheirinho. Isso ninguém me avisou, afinal já faz alguns anos que você não é mais um recém nascido.

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Devoradora de livros

Refletindo e compartilhando minha paixão pela leitura com uma amiga, cheguei a conclusão de que os apaixonados por leitura são grandes curiosos . Sempre nos desviamos um pouco da leitura quando descobrimos um novo fato que pode ser a " grande revelação" da estória. Como disse a ela nessa conversa, uma estória acaba puxando a outra. Esperamos tanto para descobrir o que aconteceu, que muitas vezes ficamos insatisfeitos quando o descobrimos. Insatisfeitos por não ter sido como queríamos ou imaginávamos, insatisfeitos pelo fato daquele livro ter acabado, insatisfeitos porque somos tão curiosos que precisamos ler algo novo para poder ocupar o espaço daquela curiosidade com outra história. O mesmo acotece com a poesia, quando encontramos algo bonito não paramos de procurar mais e mais poemas. Ora, veja só, que curiosidade mais sadia e prazeirosa não é mesmo? Acho que seria muito mais eficaz se no lugar de gatos e suas sete vidas, oferecessemos um livro para aquela velha vizinha ...

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Estive pensando durante uma prova: o mais difícil é responder as questões ou pintar aqueles "quadradinhos" com a caneta?  Além de não poder olhar para os lados com medo de que imaginem que estamos colando e ficarmos com dor no pescoço de tanto olhar para baixo, ainda temos que preencher aqueles torturantes "quadradinhos" no fim da prova! Isso enquanto "brigamos" com a pessoa da carteira de trás que insiste em invadir o nosso espaço embaixo da cadeira. Colocamos os pés para trás e a pessoa estica os pés para frente. Encontro de pés. Ao sentirmos os pés da outra pessoa, sentamos corretamente, sem esticar ou colocar as pernas embaixo da cadeira. É impressionante como os avisos impressos na folha do gabarito fazem eco em nossas mentes, algo como: Preencha CORRETAMENTE os quadradinhos. NÃO RASURE. NÃO RASURE. NÃO RASURE. NÃO ERRE. NÃO ERRE. NÃO ERRE! A preocupação é tão grande que os riscos de errarmos no preenchimento do quadrado são altas. ...

Se todos soubessem voar

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