"Castelo" construído junto com o sobrinho de uma amiga para a Dona Vaquinha (não achei a foto com o "Seu Fazendeiro").
Me lembro de pensar, cinco anos atrás, que meu irmão era maduro e praticamente um adulto. Na minha mente infantil, o simples fato de ele estar no último ano do ensino médio era suficiente para concluir que meu irmão era forte, compreensível e com certeza saberia me dar um bom conselho quando fosse necessário.
Este ano irei concluir o ensino médio e, apenas há alguns meses, me recordei do modo como enxerguei meu irmão. Pega de surpresa e me sentindo praticamente igual ao que era anos atrás, percebi que o que determina o progresso do amadurecimento não é a nossa idade, mas sim o que vivemos e como lidamos com as situações que surgem no decorrer dos dias.
Amadurecemos porque somos obrigados: a medida que aprendemos a lidar com os problemas e com as pessoas descobrimos nossos erros, e se não o fazemos, acabamos sofrendo. Acredito que amadurecer é principalmente aprender a lidar com as pessoas (o que falar, o que não falar, quando falar, como falar e com o que se importar), e não deixar de brincar ou não. Brincamos a vida toda, apenas mudamos as brincadeiras e, pensando bem, muitas vezes somos tomados pela nostalgia e acabamos brincando, com alguma criança, de algo que já não faz parte da nossa realidade.
Talvez não exista quem realmente se sinta maduro. Enquanto vivemos descobrimos e aprendemos coisas novas; conhecemos pessoas e enfrentamos novas situações.
Isabela C. Santos
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