Em um ano e meio descobri que poderia fazer coisas que em minha própria imaginação pareciam impossíveis, assim como aconteceu comigo vi pessoas evoluírem.
Talvez há quem pense que muitas coisas não foram percebidas por outras pessoas, mas acreditem, muitas coisas me marcaram e/ou me fizeram rir.
Quem sabe um dia, quando estiver bem velhinha, vou dizer para os meus netos que vi uma sala praticamente só com meninas por alguns minutos, simplesmente porque a maioria dos meninos estavam sendo advertidos por brincar de aviãozinho de papel em plena aula de psicologia. Pode ser que eu conte como foi engraçado quando uma das meninas mais tímidas do curso resolveu nos contar, em um seminário, algumas observações do comercial da Coca-Cola. Como se não bastasse, vou lhes contar a criatividade de uma das garotas ao argumentar em uma dinâmica que não poderia sair do banco porque estava com uma criança de colo, era idosa, e tinha sofrido um trágico acidente em sua gravidez. Talvez conte sobre minha amiga abacaxi, sobre o talento de uma outra amiga muito querida (futura jornalista) para escrever, sobre o modo como vi as preferências artísticas de outra amiga mudar, ou como os trabalhos eram organizados por outra, a atenção dada por outra a esmaltes, canetas e maquiagens (o blush saúde que o diga!),o jeito louco de uma outra que sempre desaparecia na hora da foto em grupo.
Sei que vou lembrar das noites em que fiquei acordada, das cenas dignas de novela mexicana quando nada dava certo e dos vídeos de motivação de uma professora que admiro muito.
Talvez, depois de tantas coisas, eu deva ficar em silêncio, calma, pegar essa ideia e aproveitar o período da meia noite às seis horas da manhã, mas não para ficar acordada, para dormir mesmo, afinal, quem sabe nos sonhos, eu reviva alguns momentos marcantes da minha vida.
Sei que vou lembrar das noites em que fiquei acordada, das cenas dignas de novela mexicana quando nada dava certo e dos vídeos de motivação de uma professora que admiro muito.
Talvez, depois de tantas coisas, eu deva ficar em silêncio, calma, pegar essa ideia e aproveitar o período da meia noite às seis horas da manhã, mas não para ficar acordada, para dormir mesmo, afinal, quem sabe nos sonhos, eu reviva alguns momentos marcantes da minha vida.
Isabela C. Santos
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